Eu iria te fotografar carregando
a caixa
escrito frágil
Passaria contigo um dia
ou dois
e no dia seguinte pensaria em te chamar depois

Eu ia te arrastar pela sala, pela saia
Iria te colocar coisas nas mãos de olhos abertos
e durante isso
colocaria nas minhas também para podermos fechar os olhos

Eu chegaria mais tarde,
de qualquer forma

eu seria uma pasta que informa a sua própria temperatura
O meu formato
Eu teria uma fissura por entre espaço
Teria uma breve permanência
em mim. Sim
Seria
isso, seria fino e agradável, como um disparo comparado
Tudo que vai e deixa alguém paralisado

Comments

vanessa reis said…
fui-vim, é?

então eu querdito que sim...


faltam cafés em bandos, não?
Anonymous said…
aíi,credo.